Em muitos momentos a culpa não é sua (Em muitos momentos a culpa não é minha)… Em vários outros, sim…
Em vários momentos sentir culpa não serve para absolutamente nada… Em outros, serve pra te fazer olhar na direção correta (Em outros, serve para me fazer olhar na direção correta)… para o alto…
Em algum momento você deve olhar pra si e se satisfazer com sua evolução e crescimento (Em algum momento eu devo olhar para mim e me satisfazer com minha evolução e crescimento)… Em vários outros a insatisfação com seu (meu) senso de humanidade e hombridade é o único combustível que te (me) leva para o lugar certo.
Meus dias tem sido regados de auto análise e reflexões que me levam a enxergar meu próprio potencial destrutivo e, paralelamente, uma irracional e constante busca por culpados de tudo que sinto dentro de mim… mas no fim das contas… não existem culpados… Existem atores de uma peça sem ensaio… Existem pessoas que fazem escolhas diárias sem saber como e quando aquilo repercute internamente no outro… Existem organismos que vivem e sobrevivem a mercê de um futuro incerto e definitivamente não devem ser culpados de absolutamente nada do que acontece.
Olhar pra dentro… e pra dentro somente… Evitar fazer com o próximo aquilo que não gostaria que fizessem conosco… Julgar o outro com o mesmo peso que gostaria que nos julgassem… Não construirmos para nós mesmos a frágil bengala que é culpar o próximo por nossos problemas e mazelas…
Olhar para o alto… Abrir os braços ao próximo… Soltar as pedras… Amar incondicionalmente… Mostrar os calos das mãos… Esconder o rosto…